sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Capacitação de Pedreiros


  A Cooperativa de Pequenos Produtores Agrícolas dos Bancos Comunitários de Sementes (Coppabacs) em parceria com a SEAGRI (Secretaria de Agricultura do Estado) Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e Petrobras esta capacitando pedreiros, para executar as tecnologias do Programa uma terra e Duas Águas (P1+2) da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), rede da qual a COPPABCS é membro junto a outras organizações. Os cursos foram realizados nos municípios de Delmiro Gouveia, Mata Grande e Canapi, com duração de 10 dias cada o principal objetivo da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) é preparar e capacitar homens e mulheres para as construções das tecnologias de convivência com o semiárido Brasileiro.

   A capacitação de pedreiros é um dos passos para execução do programa que tem como meta a construção de 844 cisternas calçadão, 53 barragens subterrâneas, 15 tanques de pedra, 125 cisternas enxurrada, 79 barreiros trincheira e 3 Bombas D’água Popular (BAP) que serão implantados nos municípios de Delmiro Gouveia, Pariconha, Água Branca, Inhapi, Mata Grande, Canapi, São José da Tapera, Piranhas e Olho D’água das Flores.

   Essas tecnologias servem para captar água da chuva para produção de alimentos e criação de pequenos animais é uma forma de a família armazenar e garantir uma produção para o ano todo, o programa uma terra e Duas Águas (P1+2) e o Programa 1 Milhão de Cisterna (P1MC) é de mobilização social e formação cidadã, ou seja, nosso papel e compromisso com a comunidade é de construir coletivamente, inclusive as tecnologias, assim entra as dinâmicas, a metodologia de capacitação de agentes comunitários que são as formações de pedreiros(as). “È um programa fantástico, pois proporciona o acesso descentralizado da água para produção de alimentos o que gera segurança alimentar das famílias. E aumento de renda dos agricultores familiares”. Relata Clênio Santana, coordenador de projetos.Antonio Leite que já exerce a profissão de pedreiro há alguns anos relata para a gente a importância de participar do curso:
“Eu trabalhei com as cisternas de 16 mil litros, eu to achando esse curso muito bom, por que, a gente aprende mais. O programa chegou pra da oportunidade pra os pedreiros e só não trabalha quem não quer, porque serviço tem e muito.

   Para o Cícero Ivan da Conceição de apenas 19 anos de idade, participa pela primeira vez do curso, ele vê como uma oportunidade de crescimento. “Ta muito bom, porque eu to aprendo mais, antes eu fazia uns bicos de pedreiro já tem mais ou menos 1 ano que trabalho como pedreiro. E o dinheiro das cisternas depende dos pedreiros, por que se eu trabalha rápido e fizer mais cisternas já ganho mais. E o programa pra mim e pra as famílias daqui é muito bom”. “O curso é ótimo os alunos são todos interessados, o programa é de primeira qualidade, por que vem o beneficio financeiro para os pedreiros e pra as famílias que vão produzir mais e não vão sofrer com a falta de água” Cita José Gomes mais conhecido como (Nego) que é o instrutor do curso.
   A ASA acredita que as cisternas devem ser construídas por pedreiros das comunidades, pois assim o dinheiro investido fica no desenvolvimento econômico das famílias e do comercio local, diferente da política de grandes obras como a transposição do Rio São Francisco que concentra todos os recursos em grandes empresas.


Ricardo Ferreira
Comunicador Popular

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