quinta-feira, 24 de abril de 2014

Sonho que se sonha junto é realidade


   O Programa uma Terra e duas Águas (P1+2) é um complemento ao Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) que está beneficiando famílias em todo o semiárido alagoano. Atualmente implantando a segunda água, sendo que está para aquelas famílias que já possuem a primeira água, com o objetivo de ajudar na produção de alimentos e na dessedentação animal, contribuindo na segurança e na renda da agricultura familiar.
   Uma das tecnologias usadas nesse programa é a barragem subterrânea, rudimentar, mas que pode favorecer os agricultores no plantio pois mantem a umidade do solo praticamente o ano todo. Como o programa mobiliza as famílias para a construção da tecnologia, gera responsabilidade na conquista pela água.
         
   Em dezembro do ano passado a agricultora familiar Maria Leonora Pereira Bias (44 anos), foi favorecida pelo programa com a tecnologia social barragem subterrânea. Ela sempre desejou tirar mais do sítio, porém como tinha dificuldade em armazenar água, adiava seus sonhos de aumentar a produção não só para consumir mais também para vender o excedente. Vice-Presidente da Associação Comunitária da Lagoa do Copo, dona Leonora vê na barragem subterrânea uma transformação de vida. Com a chuva recentemente pretende dar início as plantações de fruta, legumes, verduras e cereais: feijão e milho. “Espero melhorar minha renda familiar como agricultura e que com essa barragem ajude a melhorar a renda com a produção.” diz dona Leonora com grandes expectativas diante do resultado obtido com a tecnologia implantada pela Cooperativa dos Pequenos Produtores Agrícolas dos Bancos Comunitários de Semente (Coppabacs).

   

     No início da construção fala que não achou dificuldade pois “nas reuniões pela Coppabacs já ficamos sabendo dos deveres do contra partida que a família tem que arcar no momento da construção, então não foi difícil porque a família já estava preparada para receber a equipe de trabalho e ajudar nas necessidades. A equipe da Coppabacs, melhor impossível, quando começa o trabalho vão até o final e o objetivo do agricultor familiar quando recebe uma tecnologia ele quer ter início meio e fim, porque parar no meio do caminho não dá”, relata dona Leonora que vive da agricultura e da pecuária, cria aves, ovinos e bovinos.
   O agente de campo Dielandio Silva Monteiro (29 anos) se preocupou e supervisionou o projeto para que a tecnologia fosse um sucesso. Agora entusiasmada com a propriedade, pois a tecnologia mudou a paisagem do sítio, dona Leonora acredita que dá para habituar-se com o que se colhe na agricultura e espera viver por muitos anos na sua comunidade, reclamando apenas da estrada, que hoje é mais uma luta que a associação tem pela frente a conquistar. Vice-presidente da Associação da comunidade, dona Leonora, cuida do quintal produtivo no seu sítio ao lado do esposo e no mesmo local fica a Cooperativa da Lagoa do Copo, onde têm como produção sabonetes de ervas naturais, galinheiro, plantio de quintal, experiência com ovinos e bovinos.


Keila Gomes
Comunicadora Popular - COPPABACS/ASA-AL





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