segunda-feira, 19 de maio de 2014

Chuva traz esperança para o Sítio Salinas

Cerca de trinta famílias fizeram parte do processo de construção cisternas do projeto da P1+2, patrocinado pela Petrobras e realizadas pela ASA no município de Piranhas. Com a falta de chuva o Sítio Salinas encontrava-se com dificuldade para encher as cisternas, porém esse ano a chuva veio presentear as muitas das famílias que aguardavam ansiosas para produzir. Se antes o problema era a falta de chuva, hoje a não conclusão imediata das cisternas na comunidade se deu através da quantidade de água que se acumulou nos buracos escavados para fazer as cisternas, tendo que a água ser bombeada para poder escorrer.

Dona Maria de Lourdes Rodrigues da Silva (64 anos) e seu esposo Amadeus Henrique Pereira (67 anos)


A Dona Maria de Lourdes Rodrigues da Silva (64 anos) e seu esposo Amadeus Henrique Pereira (67 anos), tem 6 filhos (Janira, Lenira, Cleniura, Rosiane, Rosilval e Erinaldo), estão a mais de 30 anos na comunidade de Salinas vivem da agricultura e quando veem a chuva caindo no chão gostam de estar plantando, os filhos ajudam a roçar o mato, bater a moita e plantar. A primeira água eles adquiriram pela COPPABACS há uns 5 anos atrás. Dona Lourdes conta que antes da cisterna ela tinha que pedir água emprestada “um pouquinho de água pegávamos pelas casas vizinhas, das barragens, mas quando secava íamos buscar numa escola que tinha por aqui, era uma vida muito sofrida”. Ela almejava muito uma cisterna, em todas as reuniões estava presente, porém tinha o problema da casa dela ser pequena, não estava nos parâmetros para receber a cisterna da primeira água. Entretanto a família se comprometeu que se implantassem a cisterna ela aumentava a casa e assim fez, hoje está feliz da vida com a quantidade de água que tem tão perto de casa. Dona Lourdes tem criação de galinhas e uma horta com plantação de coentro, pimenta, capim santo, pimentão, alecrim, cebolinha, aloe vera, pé de mamão, laranjeira, acerola, abacate, limão, goiaba, caju, arruda, maracujá, umbu, tamarindo e juá. Com a nova cisterna de enxurrada sendo implantada em sua propriedade poderá tirar mais proveito da sua produção podendo comercializar o excedente e ter mais expectativa de vida para sua família. Com a chuva ela tem esperança de plantar pé de coqueiro e que a sua comunidade possa vim a ser produtiva.

Dona Zuleide Santos Silva (49 anos)
         Já Dona Zuleide Santos Silva (49 anos) casada com o Sr. Everaldo Vitor da Silva (49 anos), tem 3 filhos e recebeu a cisterna da 1ª água pela Coppabacs também há uns 5 anos atrás. Em sua propriedade cria galinhas, porcos, 2 bois, planta feijão milho, abobora, melancia e vivem da agricultura familiar no sitio Salinas a mais de 40 anos. Na plantação de feijão ela tirava 3 sacas de feijão, com a cisterna calçadão que está para ser concluída, pretende produzir de 10 a 12 sacas de feijão. Toda a sua família come do que planta e por isso sofria muito com a falta de água, ela lembra que “carregava água da cisterna da vizinha, mas as vezes ela não queria dar, íamos para um lajeiro longe e por isso sofro até hoje com várias doenças. A cisterna calçadão veio para que eu pudesse plantar laranja, manga, canela, cravos, porque eu gosto da agricultura, quero plantar coentro e cebola, pois, quando chove dá uma lavoura muito boa”.

           Os técnicos já estão se apressando para resolver a problemática dos buracos cheios de água para que as obras possam continuar e terminar o mais breve possível.



Keila Gomes
Comunicadora popular - COPPABACS/ASA-AL

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