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de trinta famílias fizeram parte do processo de construção cisternas do projeto
da P1+2, patrocinado pela Petrobras e realizadas pela ASA no município de
Piranhas. Com a falta de chuva o Sítio Salinas encontrava-se com dificuldade para
encher as cisternas, porém esse ano a chuva veio presentear as muitas das
famílias que aguardavam ansiosas para produzir. Se antes o problema era a falta
de chuva, hoje a não conclusão imediata das cisternas na comunidade se deu através
da quantidade de água que se acumulou nos buracos escavados para fazer as
cisternas, tendo que a água ser bombeada para poder escorrer.
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Dona Maria de Lourdes Rodrigues da Silva (64 anos) e seu esposo Amadeus Henrique Pereira (67 anos) |
A
Dona Maria de Lourdes Rodrigues da Silva (64 anos) e seu esposo Amadeus
Henrique Pereira (67 anos), tem 6 filhos (Janira, Lenira, Cleniura, Rosiane,
Rosilval e Erinaldo), estão a mais de 30 anos na comunidade de Salinas vivem da
agricultura e quando veem a chuva caindo no chão gostam de estar plantando, os
filhos ajudam a roçar o mato, bater a moita e plantar. A primeira água eles
adquiriram pela COPPABACS há uns 5 anos atrás. Dona Lourdes conta que antes da
cisterna ela tinha que pedir água emprestada “um pouquinho de água pegávamos pelas
casas vizinhas, das barragens, mas quando secava íamos buscar numa escola que
tinha por aqui, era uma vida muito sofrida”. Ela almejava muito uma cisterna,
em todas as reuniões estava presente, porém tinha o problema da casa dela ser
pequena, não estava nos parâmetros para receber a cisterna da primeira água. Entretanto
a família se comprometeu que se implantassem a cisterna ela aumentava a casa e
assim fez, hoje está feliz da vida com a quantidade de água que tem tão perto
de casa. Dona Lourdes tem criação de galinhas e uma horta com plantação de
coentro, pimenta, capim santo, pimentão, alecrim, cebolinha, aloe vera, pé de
mamão, laranjeira, acerola, abacate, limão, goiaba, caju, arruda, maracujá,
umbu, tamarindo e juá. Com a nova cisterna de enxurrada sendo implantada em sua
propriedade poderá tirar mais proveito da sua produção podendo comercializar o
excedente e ter mais expectativa de vida para sua família. Com a chuva ela tem esperança
de plantar pé de coqueiro e que a sua comunidade possa vim a ser produtiva.
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Dona Zuleide Santos Silva (49 anos) |
Keila Gomes
Comunicadora popular - COPPABACS/ASA-AL
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