sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Produção de sabão traz renda a famílias agrícolas

Tudo começou com o pai de Maria Leonora Pereira Bias, que chegou ao município de Mata Grande na década de 50, e se fixou na comunidade Lagoa do Copo onde encontrou oportunidade de crescimento pra sua família, o mesmo trabalhou com agricultura e pecuária, trazendo assim renda e alimentos saudáveis a mesa.
A família é composta por dez irmãos cita Maria Leonora “seis ainda continuam morando na comunidade os outros resolveram ir morar em São Paulo e Pernambuco”. Maria Leonara e seu marido José Bezerra têm deficiência física, mas mesmo assim eles não abrem mão de seus afazeres, os dois cuidam do quintal, alimentam as galinhas, os pintos, as cabras. E cuidam da plantação de milho e das árvores frutíferas.
 
Além de trabalhar em seu quintal também preside há mais de um ano a Cooperativa Lagoa do Copo composta por 15 mulheres e um homem que vem a ser seu marido. A cooperativa produz sabão líquido e em barra. “O nosso Sabão já tem uma ótima divulgação nas comunidades vizinhas e na cidade” cita Dona Leonora.
 
A cooperativa é composta por: Neuza Rodrigues, Edilene Rodrigues, Veroneide da Silva, Edite Mª Pereira, Aurelina Mª Pereira, Margarida Pereira, José Bezzerra, Maria do Céu Souza, Cicera Mª Freitas, Cleide Ferreira, Maria da Graça, Maria de Fátima, Maria das Graças e Izabel Oliveira.
 
Todos receberam cursos de produtos de limpeza e produção de sabonete proporcionado pelo SENAI, com uma duração de dois dias cada.
Dona Leonara diz que tem uma grande dificuldade na cooperativa, “Resta-nos ainda o selo da vigilância sanitária, sem ele nós não podemos distribuir nos mercados e nem nas farmácias, aí fica tudo muito mais difícil para todas nós, o nosso sabão nós só vendemos as pessoas da comunidade e aos nossos amigos que conhecem nosso trabalho”. Os sabões e os sabonetes da cooperativa são todos feitos com produtos naturais como: pepino, aroeira, erva doce, cenoura, camomila, alecrim, babosa, coco, leite de cabra e mel de abelha. Todos adquiridos na comunidade.




Ricardo Ferreira
Comunicador Popular

Nenhum comentário:

Postar um comentário